Busca o coração o ritmo latente...
na imperfeição da vida, o inconseqüente
Até que se encontra uma relação fria,
de ritmia, perfeitamente, transparente.
Passa o dia, passa a noite
Coração não quer calar
Pulsa o vinho derramante
D’uma água que não quer voltar
O poeta canta o selecionado vinho
que transbordou do sangue a palpitar.
Suas veias são de carne:
Um mundo a declamar
Enquanto segue a solidão:
Um grito em seu olhar.
02Dez2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário