Se escrever é revelar-se, ler é buscar-se. É no fundo achar o ele ou ela, que a mim se parece, se assemelha. E achar que aquele eu – este que aqui estou – também narra uma história (uma agonia?).
A leitura transforma o ser em algo mais real. Subitamente o meu irreal passa a ser inteiramente visível numa história de outrem, o meu eu fantasioso vence batalhas, namora uma princesa e vira rei; Concretiza uma façanha. Nesse momento um mundo se cria, se torna real. E quando isso acontece, entende-se: ler é buscar-se, ademais achar-se.
23/07/2010
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