segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Coração do Valente


Busca o coração o ritmo latente...

na imperfeição da vida, o inconseqüente

Até que se encontra uma relação fria,

de ritmia, perfeitamente, transparente.


Passa o dia, passa a noite

Coração não quer calar

Pulsa o vinho derramante

D’uma água que não quer voltar


O poeta canta o selecionado vinho

que transbordou do sangue a palpitar.

Suas veias são de carne:

Um mundo a declamar

Enquanto segue a solidão:

Um grito em seu olhar.

02Dez2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário